O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a intenção de impor sobretaxas a produtos brasileiros, gerando preocupação em Brasília. Segundo fontes do Palácio do Planalto e do Ministério das Relações Exteriores, o governo Lula prioriza a negociação antes de qualquer retaliação.
O foco inicial é buscar um acordo com a administração Trump, evitando medidas drásticas. Donald Trump declarou que pretende impor uma tarifa de 25% sobre o aço e o alumínio, afetando diretamente o Brasil, segundo maior fornecedor desses produtos para os EUA, atrás apenas do Canadá.
"A tradição da diplomacia brasileira é de sempre primeiro a negociação, e isso fecha com o que o presidente (Lula) defende. A reciprocidade que ele defendeu é se nenhuma medida funcionar."
disse uma fonte do Palácio do Planalto à Reuters, referindo-se a declarações anteriores de Lula.
Apesar da prioridade na negociação, o governo Lula não está de braços cruzados. Diversos ministérios analisam medidas de taxação retaliatória como plano B, buscando opções que minimizem os impactos negativos no Brasil.
Entretanto, nenhuma decisão definitiva foi tomada até o momento. As ações dependem da resposta oficial da Casa Branca e de qualquer medida concreta anunciada por Donald Trump. Uma reunião entre ministros-chave está prevista caso haja oficialização das tarifas.
"Não cederemos à ansiedade do ritmo vertiginoso da mídia em tempo real e das redes sociais. Tampouco nos deixaremos levar pelo imediatismo na resposta aos desafios que se apresentem. Continuaremos a nos orientar por um estilo diplomático sereno, sóbrio e pragmático."
afirmou o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, em declarações recentes.
O vice-presidente Geraldo Alckmin reforçou a postura oficial do governo, lembrando um episódio semelhante ocorrido em 2018, durante o primeiro mandato de Donald Trump, quando cotas de exportação foram negociadas para evitar a sobretaxa. Geraldo Alckmin defendeu a cooperação e parceria entre Brasil e EUA.
A situação permanece em aberto, aguardando a confirmação das tarifas anunciadas por Trump e a resposta subsequente do governo brasileiro. O desenrolar dos eventos impactará diretamente a economia brasileira e as relações entre os dois países. Brasil e Estados Unidos aguardam os próximos passos.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
